"Todos nós queremos o progresso. Progredir, porém, é aproximarmo-nos de um lugar aonde queremos chegar. Se você tomou o caminho errado, não vai chegar mais perto do objetivo se seguir em frente. Para quem está na estrada errada, progredir é dar meia volta e retornar a direção correta; neste caso, a pessoa que der meia-volta mais cedo será a mais avançada. [...] Penso que se examinarmos o estado atual do mundo, é bastante óbvio que a humanidade cometeu um erro. Tomamos o caminho errado. Se for assim, devemos dar meia-volta. Voltar é o caminho mais rápido". C.S Lewis, Cristianismo Puro e Simples.

quarta-feira, 18 de maio de 2016

O Marxismo Cultural e a Subversão da Ética

De maneira simples e precisa podemos perceber dois tipos de revolução: a arma e a cultural. Da primeira – revolução armada – temos bons exemplos práticos como a revolução francesa e a revolução russa; Da segunda - revolução cultural - não temos exemplos aparentemente concretos, pois, trata-se de um modo estratégico um pouco recente e seu exaurimento necessita de bastante tempo.  

Para os fins, deste pequeno artigo, iremos priorizar a revolução cultural e trazer sua íntima relação com a destruição da ética.  

Tudo começou com a Escola de Frankfurt na Alemanha e, após a ascensão de Hitler, foi descolada para os Estados Unidos. Os fundadores e adeptos da Escola Frankfurtiana, perceberam que os partidos comunistas nunca conseguiriam assumir o poder através da luta armada e, após tomado o poder, mantê-lo apenas pelo uso da força. Analisando isso, perceberam que seria preciso repensar tal modelo arcaico.  
 
Com isso, formularam a estratégia da revolução cultural que basicamente e em curtas palavras, trata-se da tomada do poder desde dentro, destruindo as bases da civilização, seus valores, sua cultura e, por conseguinte, sua ética. Após isso, começaria a ser interessante a tomada do poder político por meios, aparentemente, democráticos.  
 
Sabendo disto, eles concluíram que o maior inimigo dos comunistas não é o capitalismo, mas a ética judaico-cristã que permanece arraigado há mais mil anos nas almas dos indivíduos do mundo ocidental. É aqui que surgem e/ou ganham força as lutas dos grupos de minorias (gayzismo, feminismo, raciais etc). Não importa a natureza do conteúdo de tais movimentos – isso serve apenas para os militantes denominado por Gramsci de idiotas úteis - o que importa realmente importa é a mudança de valores que eles trazem consigo.  

Outra atuação é a própria infiltração nas igrejas com a teoria de libertação que se espalha rapidamente pelo mundo ocidental inteiro. Como, já previsto pelo ilustre Dostoiévski em "Os Irmãos Karamázov". 
 
Existem diversos métodos de atuação desse esquema revolucionário que não cabe analisar neste trabalho. Além disso, poderíamos fazer algumas perguntas: o Brasil apresenta uma alta cultura? Sua cultura em boa parte é propaganda política? Suas universidades produzem mais intelectuais ou militantes? Respondendo-as, observaremos alguns sintomas que podem indicar a revolução cultural que, diga-se de passagem, já foi bastante trabalhada e analisada pelo Professor Olavo de Carvalho em seus livros e cursos.  
 
Conclui-se que a ética de uma civilização bem arraigada é fundamental para o pleno convívio e manutenção do que deu certo ao longo das gerações. Por isso, é preciso que os conservadores tomem posições; enquanto aos liberais, é necessário que repensem seu modelo, pois, eles próprios podem ser úteis as pautas da esquerda; principalmente naquelas que destroem a ética tradicional como aborto, legalização das drogas, equiparação do casamento entre homem e mulher ao casamento homossexual, etc.  

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